Depois de três dias de palestras e debates, encerrou-se nesta quarta-feira (09/06) o 2º Seminário de Comunicação dos Tribunais de Contas, em Palmas, no Tocantins.
Depois
de três dias de palestras e debates, encerrou-se nesta
quarta-feira (09/06) o 2º Seminário de Comunicação
dos Tribunais de Contas, em Palmas, Tocantins, com a conclusão
que só com a transparência todos têm a ganhar: a
sociedade, os meios de comunicação e os tribunais de
contas.
Tanto
os representantes dos TCs quanto os da imprensa chegaram à
conclusão que a sociedade exige a fidelidade das informações
passadas pelas fontes, com conhecimento da questão, aos órgãos
de imprensa – jornais, tvs, rádios e internet – que têm
na credibilidade a sua razão de existir.
Ao
ser questionada sobre o que a imprensa quer dos tribunais de contas,
a diretora da afiliada da Rede Globo no Tocantins, afirmou:
–
Eu queria que o Tribunal de Contas fosse a maior fonte de informações
da imprensa – disse Fátima Roriz, se referindo a uma
recente polêmica envolvendo poderes do estado, em que a seção
do Tocantins da Ordem dos Advogados do Brasil saiu em defesa do TCE.
Nessa
mesa redonda, representantes dos tribunais e jornalistas debateram
sobre o diálogo entre a mídia e os TCs.
Tanto
Fátima Roriz quanto Fernando Hessel, diretor da Band no
estado, defenderam a aproximação e o diálogo
entre jornalistas e conselheiros. “Se não houver ruído
na comunicação, todos têm a ganhar”,
afirmou Hessel. “Não é uma questão de
autoridade, mas de confiabilidade”, e acrescentou:
–
Se sua mãe conseguir entender o que você está
querendo dizer, a história está bem contada; se não,
é melhor começar tudo de novo.
O
presidente do TCE da Paraíba, Nominando Diniz, ex-parlamentar,
entende que os tribunais não devem esconder nada:
–
A informação é pública, não
pertence a ninguém -, e ressaltou a missão
eminentemente técnica dos tribunais de contas.
Já
para o presidente do TCE do Mato Grosso,Antonio Joaquim, para o bom
relacionamento com a imprensa “a transparência é
indispensável”.
PALMAS
– Mais nova capital do país, que completa 21 anos a
partir da criação do estado do Tocantins pela
Constituição de 1988, Palmas tem Brasília como
inspiração, com largas avenidas e amplos espaços
no sentido horizontal, com raros prédios com pouco mais de
cinco andares.
Com
cerca de 220 mil habitantes, Palmas tem um paisagem típica do
cerrado, embora o estado geopoliticamente faça parte da
Região Norte do país e em nada lembre cidades como
Belém e Manaus.
Tocantins
significa, na língua tupi dos primitivos habitantes , “nariz
de tucano.”